sexta-feira, 29 de abril de 2011

German Ski Troop - Vinheta 1:35 scale

Uma pausa nas postagens históricas para expor meu trabalho mais recente.

German Ski Troop
(1:35 scale)


Aspectos da História

Vários exércitos ao longo da história da humanidade se utilizaram de tropas equipadas com esquis para enfrentar seus inimigos sempre num terreno bastante difícil e importante pela conquista de seus objetivos.


As tropas de esqui desempenharam papel fundamental no sucesso do esforço de guerra finlandesa contra a União Soviética durante a Guerra de Inverno em 1939. Nas florestas, foram utilizados pelas tropas, com grande sucesso contra o avanço das tropas mecanizadas soviéticas. Mais notadamente na Batalha de Suomussalmi, onde duas divisões mecanizadas soviéticas ( 45.000 homens ) foram aniquiladas por três regimentos finlandeses (11.000 homens).

Talvez aprendendo com os finlandeses, a União Soviética implantou posteriormente vários batalhões de esquis durante a Segunda Guerra Mundial, notadamente em seu ataque contra 1941 na Batalha de Moscou.



O transporte mais comum para os soldados noruegueses durante a Campanha da Noruega em 1940 era de esquis e trenós, e na Operação Gunnerside, Comandos Paraquedistas Noruegueses cobriram uma grande distância se utilizando deles para atingir e destruir uma fábrica de água pesada em Vemork Rjukan em Telemark, Noruega, que estava sendo usada pelos alemães como parte de seu programa de pesquisa nuclear.

Houve guerra de esquis até no Oriente Médio, onde o Corpo Australiano de Esquis foi mobilizado contra as forças da França de Vichy, nas montanhas do Líbano.

Os Aliados também durante a Segunda Guerra Mundial, utilizaram tropas equipadas com esquis, a 10ª Divisão de Montanha Americana foi criada e treinada para este tipo de combate, foram utilizados na Itália.

fonte: Wikipédia


O KIT

Trata-se de um kit da Dragon na escala 1:35 e nominada pelo fabricante como Equipe de Esqui Alemão.
O kit é composto por quatro figuras, porém optei por trabalhar com apenas duas.



Pesquisando algumas fotos de referência na internet consegui as imagens abaixo que muito auxiliaram na composição da vinheta.







As Fotos da Vinheta








Espero que todos tenham gostado do meu trabalho!
Até o próximo post.
Forte Abraço!
Osmarjun

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A COBRA FUMOU ! O Brasil entra no Conflito

A COBRA VAI FUMAR

Embora tenha demorado bastante para declarar Guerra as Forças do Eixo, mesmo depois de muitos ataques nas costas brasileiras à muitos de nossos navios mercantes, finalmente o Brasil decide enviar tropas para auxiliar os Aliados no Teatro de Operações Europeu.



Interesses na organização da FEB

Internamente, havia pelo menos dois interesses claros do governo Getúlio Vargas na formação da FEB e em seu envio para o campo de batalha. De um lado, consolidar o Brasil como uma nação militarmente importante na América do Sul. De outro, garantir ao país uma posição de destaque no cenário internacional. Com o primeiro, Vargas pensava poder obter o apoio militar a seu governo. Com o segundo, assegurar o papel de aliado privilegiado dos Estados Unidos.

Embora o governo norte-americano tivesse pressionado Vargas a ceder bases no Nordeste e em Fernando de Noronha para tropas Aliadas (o que contribuiu para que o Brasil declarasse guerra ao Eixo, em janeiro de 1942) o fato é que as vitórias dos Aliados no norte da África, em novembro daquele ano, diminuíram a importância estratégica do Brasil. Daí em diante, se o país entrou de fato no conflito, foi em boa medida resultado da insistência do povo brasileiro.

O curioso é que a participação da FEB explicitou algumas contradições políticas. O Brasil combatia o nazifascismo no exterior quando, internamente, Vargas flertava com tais idéias. A FEB lutava pelo restabelecimento da democracia nos territórios ocupados na Europa quando, no Brasil, havia uma ditadura.


Organização e Objetivos da FEB

A FEB foi organizada oficialmente em agosto de 1943, embora o Brasil tivesse declarado apoio aos Aliados em janeiro do ano anterior. Nesse meio tempo, vários oficiais brasileiros foram enviados aos Estados Unidos e posteriormente à Itália para cumprir treinamentos militares. Na Itália, as tropas da FEB se juntaram ao 5º Exército norte-americano, e este, por sua vez, ao 10º Grupo de Exércitos Aliados.

A chegada da FEB aos campos de batalha aconteceu apenas em julho de 1944. Inicialmente nossos soldados necessitaram passar por intensos treinamentos para ambientar-se ao material norte americano, além de esperar bastante pelo recebimento do mesmo, coisa inicialmente irritou nossos comandantes, pois a demora deixava a todos os soldados bastante impacientes.
O objetivo inicial da missão brasileira era reforçar o contingente dos Aliados no combate às tropas do Eixo estacionadas na Itália, no intuito de impedí-las de se unirem às forças inimigas que ocupavam a França.
Porém após entrarem em ação nossos valorosos pracinhas começaram a aprender muito durante os combates e passaram a atuar conjuntamente com as tropas aliadas, provando que eram capazes de combater com a mesma bravura dos companheiros aliados mais experientes.



fonte:
* Educação UOL

*Vitor Amorim de Angelo historiador, mestre e doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos.
Atualmente é pesquisador do Institut d'Études Politiques de Paris.

*Estudos e anotações pessoais do autor do blog

Mais posts em breve.
Forte Abraço!
Osmarjun

domingo, 24 de abril de 2011

A COBRA FUMOU ! "A Era Vargas"

Caros amigos, para entendermos melhor a participação do Brasil no maior conflito armado da humanidade é preciso incialmente entendermos os fatos e homens que detinham o poder no Brasil naquele momento e o regime político adotado por eles.

A ERA VARGAS

(O Estado Novo 1937- 1945)


Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil em 1934, eleito indiretamente pela Assembléia Constituinte, quatro anos após a Revolução de 30.

A constituição de 1934 marcou o início do processo de democratização do país, dando seqüência às reivindicações revolucionárias. Ela trouxe avanços significativos como o princípio da alternância no poder, a garantia do voto universal e secreto, agora estendido às mulheres, a pluralidade sindical e o direito à livre expressão.

Determinava também a realização de eleições diretas em 1938, nas quais o povo finalmente teria o direito de eleger o chefe supremo da Nação e proibia a reeleição de Getúlio. Mas o processo de democratização em curso ainda iria enfrentar muitos obstáculos. Desde fins de 1935, havia um clima de efervescência no país. De um lado, acirravam-se as disputas eleitorais e, de outro, multiplicavam-se as greves e as investidas oposicionistas da ANL - Aliança Nacional Libertadora contra o governo Vargas. A ANL foi fundada por tenentes dissidentes da Revolução de 30, que defendiam a reforma agrária e combatiam as doutrinas nazifascistas.

Influência nazifascista

A conjuntura mundial estava sob forte influência do nazifascismo, representado por Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália. Era uma época marcada por forte sentimento nacionalista e pela centralização do poder estatal. Os ventos fascistas se faziam sentir no Brasil, através da Ação Integralista Brasileira (AIB), organização fascista liderada por Plínio Salgado, cujas idéias conservadoras eram resumidas no lema "Deus, Pátria e Família".

O próprio Getúlio Vargas demonstrava grande afinidade com o nazifascismo, como se pode apreender através da forte perseguição aos judeus no seu governo. Muitos semitas emigraram impelidos pela perseguição nazista na Europa para países como o Brasil. No entanto, se deparavam com barreiras impostas pelo Estado, como bem ilustra uma circular editada em 1937, pelo então ministro das relações exteriores Mário de Pimentel Brandão, que determinava a recusa do visto de entrada a pessoas de origem judaica.


"O perigo vermelho"

A atmosfera externa aliou-se a uma situação interna bastante instável após a revolução de 30, em que as forças revolucionárias haviam se dividido e agora disputavam o poder.

A expansão dos grupos comunistas no Brasil, fortalecidos pela consolidação do regime soviético, causava um temor generalizado.

E justamente sob a alegação de conter o "perigo vermelho", o presidente Vargas declarou estado de sítio em fins de 1935, seguido pela declaração de estado de guerra no ano seguinte, em que todos os direitos civis foram suspensos e todos aqueles considerados "uma ameaça à paz nacional" passaram a ser perseguidos.

O governo federal, com plenos poderes, perseguiu, prendeu e torturou sem que houvesse qualquer controle por parte das instituições ou da sociedade. Em 1936, foram presos os líderes comunistas Luís Carlos Prestes e Olga Benário. Olga, que era judia, seria mais tarde deportada grávida pelo governo Vargas para a Alemanha, e morreria nos campos de concentração nazistas.

O Estado Novo

A forte concentração de poder no Executivo federal, em curso desde fins de 1935, a aliança com a hierarquia militar e com setores das oligarquias, criaram as condições para o golpe político de Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, inaugurando um dos períodos mais autoritários da história do país, que viria a ser conhecido como Estado Novo.

A justificativa dada pelo presidente foi a necessidade de impedir um "complô comunista", que ameaçava tomar conta do país, o chamado Plano Cohen, que foi depois desmascarado como uma fraude. Alegava também a necessidade de aplacar os interesses partidários mesquinhos que dominavam a disputa eleitoral. Na "Proclamação ao Povo Brasileiro", em que Getúlio anunciava o novo regime, ele diz:

"Entre a existência nacional e a situação de caos, de irresponsabilidade e desordem em que nos encontrávamos, não podia haver meio termo ou contemporização. Quando as competições políticas ameaçam degenerar em guerra civil, é sinal de que o regime constitucional perdeu o seu valor prático, subsistindo, apenas, como abstração."
Nessa ocasião, Vargas anunciou a nova Constituição de 1937, de inspiração fascista, que suspendia todos os direitos políticos, abolindo os partidos e as organizações civis. O Congresso Nacional foi fechado, assim como as Assembléias Legislativas e as Câmaras Municipais.

Autoritarismo político e modernização econômica
Mas, para dar suporte ao desenvolvimento econômico era necessário também fortalecer a máquina pública e a burocracia. Com esse objetivo foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), em 1938, que se ramificava pelos estados e cujos integrantes, nomeados pelo presidente, tinham por finalidade fiscalizar os governos estaduais.

Como vemos, o Estado Novo conjugou autoritarismo político e modernização econômica, sob um pano de fundo nacionalista e fascista. A relação que a ditadura varguista estabelecia com a sociedade era de controle e vigilância. Foi instituído o sindicato oficial, filiado ao Ministério do Trabalho, e abolida a liberdade de organização sindical. As relações entre trabalhadores e patrões ficavam assim sob controle do Estado, em que prevalecia a lógica conciliatória e o esvaziamento dos conflitos. A visão por trás disso era de que o Estado devia organizar a sociedade, e não o contrário.

Em contrapartida às restrições à organização dos trabalhadores, Getúlio implementou uma série de leis trabalhistas, culminando com a edição da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, que garantiu importantes direitos e atendeu antigas reivindicações do movimento operário. Isso projetou a imagem de Vargas como "o pai dos pobres".


De volta à democracia

A Segunda Guerra Mundial, deflagrada em 1939, pôs em disputa a doutrina fascista e nazista contra a doutrina da liberal-democracia. Apesar da simpatia de Vargas pela Alemanha e pela Itália, as circunstâncias da guerra, com a entrada dos Estados Unidos no conflito, levaram o Brasil a combater ao lado dos Aliados. Com a derrota de Hitler em 1945, o mundo foi tomado pelas idéias democráticas e o regime autoritário brasileiro já não podia se manter.

Getúlio Vargas foi deposto pelos militares em 29 de outubro de 1945, sob o comando de Góes Monteiro, um dos homens diretamente envolvidos no golpe de 1937. A abertura democrática levou ao poder o general Eurico Gaspar Dutra, como presidente eleito pelo voto popular, dando fim a um dos períodos mais autoritários e violentos da nossa história.

fonte: Educação UOL - História do Brasil

Nos próximos posts mais sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Forte Abraço !
Osmarjun

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Cobra Fumou ! E quase ninguém sabe disso no Brasil

Antes de Começar...

Prezados Amigos e Seguidores do meu blog, quero pedir desculpas pela demora em postar mais novidades aqui, o motivo é o excesso de trabalho, que tem me tomado bastante tempo, porém não tenho deixado de trabalhar na  produção de novos modelos e nem a leitura e pesquisa. Muito breve terei novidades. Aguardem...




A COBRA FUMOU !

Nos últimos dois anos tenho lido e pesquisado muito sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, pretendo dividir com meus Amigos e Seguidores do blog, durante alguns posts intercalados aos meus trabalhos algumas passagens e imagens sobre os fatos que fizeram parte dessa missão heróica bravamente cumprida pelos nossos pracinhas no teatro de operações europeu, mais especificamente em solo italiano.

Eu vivo num país que amo muito, porém devo admitir que pelas nossas características de formação, somos na grande maioria bastante dispersivos quanto a fatos e valores relacionados há maioria das pessoas que escreveram de alguma forma seus nomes como grandes heróis nacionais.
Não desejo aqui criar polêmica sobre esta forma de enxergar tais fatos, mas sim explicar melhor os motivos para que todos entendam o por que de nossos valorosos pracinhas terem sido relegados ao esquecimento mesmo tendo sido considerado heróis pelos povos aliados que combateram lado a lado, conosco na Segunda Guerra.
Acredito como professor que sou, que se a história dos pracinhas brasileiros fosse muito mais trabalhada nas nossas escolas do que é hoje em dia, teríamos um povo muito mais consciente sobre este assunto, capaz de se orgulhar e valorizar muito mais este assunto.
Mas isto é assim mesmo no Brasil.
Traçando um comparativo com a data de hoje,  21 de Abril, se sairmos as ruas perguntando as pessoas o motivo do feriado, bem poucas saberiam dizer o verdadeiro motivo e refletirem sobre a importância desta data. Para a maioria é só mais uma chance de seguir viagem, procurando as praias para curtirem um descanso merecido.
Que pena!
Mesmo assim vou explicar a referida data de hoje e nos próximos posts vou me dedicar a descrever com algum detalhe as interessantes passagens de nossos pracinhas, contando sempre com a maravilhosa ajuda de escritores e pesquisadores renomados como Ricardo Bonalume Neto e Cesar Campiani Maximiano.


A INCONFIDÊNCIA MINEIRA
(Um herói brasileiro também muito pouco lembrado)




Líder da Inconfidência Mineira e primeiro mártir da Independência do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em Minas Gerais em 1746, filho do proprietário rural português Domingos da Silva Santos.

Antes mesmo de freqüentar a escola, já havia aprendido a ler e escrever com a mãe. Órfão de mãe e pai desde a juventude, ficou sob a tutela de um tio até a maioridade, quando resolveu conhecer o Brasil. Já adulto, foi tropeiro, mascate e dentista (daí o apelido). Trabalhou em mineração e tentou a carreira militar, chegando ao posto de alferes no Regimento de Cavalaria Regular.

Foi na tropa que Tiradentes entrou em contato com as idéias iluministas, que o entusiasmaram e inspirariam a Inconfidência Mineira, a primeira revolta no Brasil Colônia a manifestar claramente sua intenção de romper laços com Portugal, marcando o início do processo de emancipação política do Brasil.

A revolta foi motivada ainda pela decisão da coroa de cobrar a derrama, uma dívida em atraso. A conspiração foi delatada por Joaquim Silvério dos Reis e todos os seus participantes foram presos.

Sobre Tiradentes, recaiu a responsabilidade total pelo movimento, sendo o único conspirador condenado à morte. Enforcado em 21 de abril de 1792, teve seu corpo esquartejado. Seus membros foram espalhados pelo caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua cabeça foi exposta em Vila Rica.

Com a morte de Tiradentes, o Estado português queria demonstrar uma punição exemplar para desencorajar qualquer revolta contra o regime colonial. Tiradentes tornou-se mártir da Independência e da República.

fonte: Educação uol/biografias/
Enciclopédia Ilustrada Folha

No próximo post " A Cobra Fumou "
Forte Abraço
Osmarjun

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O que vem por aí . . . aguardem!

Mais um trabalho sendo finalizado, Em breve as fotos estarão aqui no Blog.
Aguardem!!!

Forte Abraço
Osmarjun