"A ESTRADA 47" vence o prêmio principal no recém encerrado Festival de
Gramado. Além de ter sido eleito o melhor longa brasileiro da mostra
competitiva, o filme, dirigido e roteirizado por Vicente Ferraz, ganhou ainda o
kikito de melhor desenho de som. O filme já foi vendido para importantes
mercados.
VEJA
O TRAILER
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O TRAILER EM HD:
A co-produção Brasil / Itália /
Portugal, exibida no primeiro dia da mostra competitiva do 42º Festival de
Cinema de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino, A Estrada 47, conquistou dois
kikitos: melhor filme e melhor desenho de som. A premiação aconteceu no último
sábado (16/08), no Palácio dos Festivais, e teve como júri os seguintes
profissionais: Cesar Charlone (diretor e fotógrafo uruguaio radicado no
Brasil), Enéas de Souza (crítico de cinema), Estrella Araiza (agente de vendas
internacional e distribuidora), Luiz Alberto Cassol (cineasta e cineclubista) e
Werner Schunemann (ator). No dia da exibição do longa (09/08), esteve presente
no cinema grande parte da equipe: Ferraz (o diretor), Isabel Martinez
(produtora / Três Mundo Produções, Matias Mariani (produtor / Primo Filmes) e
três atores do elenco principal, Daniel de Oliveira, Julio Andrade e Thogun
Teixeira.
Sobre a premiação em Gramado
Isabel Martinez, produtora: “Ganhar o
Kikito de Melhor Filme em Gramado é um belo reconhecimento vindo de um festival
que tem tradição e, por sua vez, atualiza-se com a diversidade e novos talentos
da produção brasileira. Acredito que este prêmio para A Estrada 47 é o ponto de
partida para uma carreira de grande alcance nacional, tal como já conquistamos
no mercado internacional com nosso agente de vendas, garantindo os territórios
mais importantes, como Alemanha, França, Japão, China, Reino Unido e Estados
Unidos e outros que estamos negociando no momento”.
Vicente Ferraz, diretor e
roteirista: “Estou muito contente com a premiação em Gramado e principalmente
com a resposta do público. Eles entraram nesta viagem que se passa na guerra,
que dialoga com o gênero, mas continua uma estória bem brasileira. Vejo que
tanto aqui no Brasil como no exterior, o público entra de cabeça no drama
destes quatro brasileirinhos perdidos na neve. E fico mais feliz ainda que essa
pequena contribuição (o filme) possa ajudar a reavaliar a participação dos
humildes e anônimos brasileiros que lutaram em uma guerra tão distante, mas
fundamental para entender o mundo que vivemos. Principalmente agora que estamos
tão próximos de comemorarmos os 70 anos do Dia da Vitória”.
Sobre o filme
Coprodução entre Brasil, Itália e Portugal, o longa dirigido por Vicente Ferraz
(do super premiado Soy Cuba, o Mamute Siberiano) narra a aventura de quatro
pracinhas brasileiros que, em plena 2ª Guerra Mundial, foram enviados pelo
governo do Brasil à Itália, para lutar contra o nazismo e o fascismo. Assim
como os outros 25 mil soldados brasileiros que lutaram na Europa quando o
Brasil declarou guerra ao Eixo, os heróis de A Estrada 47 tinham uma realidade
muito distante da dos europeus e americanos. Nossos pracinhas não passavam em
sua grande maioria de jovens humildes e despreparados, que tiveram de uma hora
para outra de aprender a combater não só o inimigo, mas o frio que assolava o
território europeu no inverno mais rigoroso da história até então. “Este filme
é uma justa homenagem ao soldado anônimo. Aos tantos heróis que nunca tiveram o
devido reconhecimento de sua bravura. É um bom momento para que o Brasil volte
a discutir esta questão”, comenta a produtora Isabel Martinez. Para viver estes
heróis anônimos, foi escalado um pelotão de peso. Daniel de Oliveira é Guima,
Julio Andrade é Tenente, Thogun Teixeira é Sargento Laurindo, Francisco Gaspar
é Piauí. Na tropa internacional, o filme conta com o italiano Sergio Rubini, o
alemão Richard Sammel e o português Ivo Canelas.
Algumas das críticas
publicadas
a respeito de A Estrada 47
“Sua maior virtude, porém, reside em sua
capacidade de humanizar todos aqueles indivíduos, do divertido Piauí ao
suspeito oficial alemão, não sendo por acaso que, ao longo da narrativa,
aqueles homens mudem constantemente de opinião a respeito uns dos outros,
refletindo a reação do próprio espectador e comprovando a ótima qualidade do
elenco”. “… O filme de Vicente Ferraz é repleto de instantes tocantes e de
delicadeza surpreendente”. CINEMA EM CENA
“Com um apuro técnico impressionante,
graças à recriação do ambiente enfrentado pela Força Expedicionária Brasileira
durante as batalhas ocorridas na Segunda Guerra Mundial, o longa-metragem também
chama a atenção pela abordagem humana da tropa liderada pelo personagem de
Julio Andrade e o tom crítico à operação como um todo”. ADORO CINEMA
“Outros
destaques da produção são a boa fotografia de Carlos de Montis (o mesmo do
excelente documentário “O Ato de Matar”, 2012) e a direção de arte rigorosa de
Sergio Tribastone (“O Homem das Estrelas”, 1995).” PAPO DE CINEMA
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