O
drama de guerra "A Estrada 47", baseado na ação de um grupo de
pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial,
do diretor Vicente Ferraz, recebeu na noite deste sábado (16) o Kikito de
melhor longa-metragem na 42º edição do Festival de Cinema de Gramado, principal prêmio do cinema
brasileiro.
"É o resultado de um trabalho muito grande", disse o diretor Vicente Ferraz ao receber o troféu, ressaltando que o longa é de guerra, filmado na neve, em outro país (o filme se passa na Itália e conta a história de pracinhas brasileiros que lutaram naquele país durante a Segunda Guerra Mundial).
Diretor Vicente Ferraz
"O que ficou marcado foi a participação dos atores", também observou o diretor, elogiando o elenco, que conta com Daniel Oliveira e Julio Andrade, entre outros.
Ainda segundo Ferraz, seu filme conta "o lado humano desses jovens brasileiros na terra de ninguém". "Num momento como esse, em que o cinema brasileiro necessita de espaço, partir de um festival como esse é muito importante", finalizou o diretor.
A Estrada 47 (Montanha como é chamado na Europa), é uma co-produção Brasil, Itália e Portugal. O orçamento estimado é de R$ 9 milhões. Deste valor, o Brasil entrou com 60% e Itália (Vedeoro) com Portugal (Stopline) completam o 40% restantes.
Sinopse
Na Segunda Guerra Mundial, o Brasil era aliado dos Estados Unidos, Inglaterra e França. Na época, foram encaminhados mais de 25 mil soldados da FEB (Força Expedicionária Brasileira) para combater os inimigos, representados pelo Eixo: Alemanha, Itália e Japão.
Quase todos de origem pobre e, em sua maioria, despreparados para o combate, os pracinhas tiveram que aprender na prática a lutar pela sobrevivência. Depois de sofrerem um ataque de pânico coletivo, no sopé do Monte Castelo, os soldados Guimarães (Daniel de Oliveira), Tenente (Julio Andrade), Piauí (Francisco Gaspar) e Laurindo (Thogum) tentam descer a montanha, mas acabam se perdendo um do outros.
Quando conseguem se reencontrar, precisam decidir se retornam para o batalhão e correm o risco de enfrentar a Corte Marcial por abandono de posto, ou voltam para a posição da noite anterior e se arriscam a enfrentar um ataque surpresa do inimigo.
É quando conhecem o jornalista Rui (Ivo Canelas), que conta sobre um campo minado ativo e eles acham ser essa a chance de se redimirem da mancada que cometeram, mas muita coisa ainda está por acontecer e a guerra está longe de acabar.
fonte:
http://www.defesanet.com.br/
http://www.g1.com.br/
Prezados Amigos e Seguidores do Blog,
estamos bastante ansiosos
para ver o filme nas telas dos cinemas
Forte Abraço!
Osmarjun
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