sábado, 28 de outubro de 2023

Captain John Miller - 1-8 scale Busto - PARTE 3


 FINALIZANDO A PINTURA E DETALHES

 

CAPACETE



No filme em algum momento, para aqueles que tem uma atenção especial nas marcações do uniforme e capacete fica claro que o Capitão pertence à 2ª Companhia de Rangers que foi responsável pela tomada do Point Du Roc. Fiz questão de realizar esta marcação

 

FACE / OLHOS






No próximo post as fotos do trabalho finalizado

Até lá!

Forte Abraço

Osmarjun

sábado, 21 de outubro de 2023

Captain John Miller - 1-8 scale Busto - PARTE 2


 Sequência da Pintura




 

Pintura do Rosto com clareamento do tom de pele







Mais atualizações no próximo post

Forte Abraço

Osmarjun

sábado, 14 de outubro de 2023

Captain John Miller - 1-8 scale Busto - PARTE 1 - APRESENTAÇÃO E INÍCIO DO TRABALHO


 Este novo trabalho trata-se de um kit com apenas três partes, simples porém numa escala um pouco maior que os bustos normais e que demandará muita atenção no processo de pintura pois os detalhes estão em maior destaque, espero poder realizar um bom trabalho.


KIT

 


 Iniciando a Pintura








Este não deverá ser um longo trabalho

No próximo post a sequência

Forte Abraço!

Osmarjun

sábado, 7 de outubro de 2023

O RESGATE DO SOLDADO RYAN - Filme sobre a Segunda Guerra Mundial


 

SAVING PRIVATE RYAN

O RESGATE DO SOLDADO RYAN


(Film by Steven Spielberg)



Muito além do filme a intenção deste post é discutir um pouco da verdadeira história por trás do excelente filme de Spielberg, esclarecer e elucidar a verdadeira história do fato.

É claro que o cinema assim como todas as mídias relacionadas ao entretenimento costuma construir uma história cheia de detalhes, alguns até exagerados as vezes, para tornar o filme mais crível e interessante.

Muitas vezes os fatos ocorridos são pouco ou muito diferentes e aqui neste caso não é diferente. Portanto não discutiremos aspectos da película mas sim onde ela foi baseada.



A sinopse do filme:

Durante a Segunda Guerra Mundial, o capitão John Miller leva seus homens para trás das linhas inimigas para encontrar o soldado James Ryan, cujos três irmãos foram mortos em combate. Cercados pela brutal realidade da guerra, cada homem embarca em uma jornada pessoal e descobre sua própria força para triunfar sobre um futuro incerto com honra, decência e coragem.



A Verdadeira História por trás do Filme

No filme, o capitão John H. Miller — o ator Tom Hanks — procura um paraquedista da 101ª Divisão Aerotransportada que teria perdido seus três irmãos em combate. A história do combatente Frederick Niland (o nome real do militar; no filme, Ryan). O problema é a história do militar que o busca. O protagonista em questão se chamava Francis L. Sampson (1912-1996), cuja história arrepiante foi relatada em seu livro de memórias Look at Below: A Story of the Airborne by a Paratrooper Padre (“Olhe para baixo: uma história da Aerotransportada, escrita por um padre paraquedista”, publicado em 1958) que não dirigia tropas no front, era um capelão da 101ª Divisão Aerotransportada”. 

 

O Livro de Cardona e Villatoro

O livro “Lo Que Nunca te Han Contado del Día D” [Principal, 408 páginas, de Pere Cardona e Manuel P. Villatoro] relata que Francis L. Sampson nasceu em Iowa, em 1912, e era filho de um empresário do ramo de hotelaria. A família era de classe média. Depois de graduado na Universidade de Notre Dame, entrou para o seminário de St. Paul, em Minnesota, pois planejava dedicar sua vida a Deus. Tornou-se sacerdote em 1941, atuando no Estado onde nasceu.
 
Pe. Sampson em uniforme de salto


O ataque japonês a Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, levou-o a se alistar no exército. No exército, para o qual entrou em 1942, Francis L. Sampson não era soldado, e sim capelão militar. Quando o exército solicitou um capelão para uma unidade de paraquedistas, o religioso se apresentou. Ele conta, nas suas memórias, que, ao aceitar a incumbência, não sabia que também teria de se submeter a treinamento duro e de saltar de paraquedas. Se soubesse, confessou nas memórias, talvez tivesse desistido da empreitada.

Mesmo tendo treinado como qualquer outro militar, as armas de Francis L. Sampson eram uma estola, uma bíblia e um crucifixo. O sacerdote era tratado com carinho pelos paraquedistas que foram treinados para atacar os alemães na Normandia, na França. Eram os homens do Dia D. Ele escreveu que “palavras amáveis”, de conforto afetivo e espiritual, às vezes eram mais úteis do que um paraquedas de reserva.

Villatoro relata que, “no verão de 1944, Sampson, membro do 501º Regimento de Infantaria Paraquedista da 101ª Divisão Aerotransportada, recebeu ordens de se lançar com seus companheiros atrás das linhas inimigas nas primeiras horas do desembarque na Normandia. Ele pulou do avião, um C-47, e, ao cair, perdeu o missal e o crucifixo. Mesmo sob bombardeio intenso dos alemães, decidiu procurar seus objetos e os encontrou. Pôde, assim, continuar sua missão como capelão, confortando os soldados. Ele não portava armas.

Depois do Dia D, Francis L. Sampson conversou com um soldado da 101ª Divisão Aerotransportada e sua história o deixou comovido. Villatoro pontua que há “várias versões” para o fato.

“O sacerdote deixou escrito em suas memórias que, enquanto estava acampado com seu regimento na praia de Utah, um soldado chamado Frederick Niland o procurou e disse que um de seus três irmãos (Robert, da 82ª Divisão Aerotransportada, também presente no desembarque) havia sido morto em combate e que seu corpo estava no cemitério de Sainte-Mére-Eglise. ‘Nós entramos no meu Jeep e andamos 20 quilômetros até a cidade’, deixou escrito nosso protagonista”, registra Villatoro. 


Os quatro irmãos Niland

 


Quando chegaram à cidade, informaram a Frederick Niland que não havia nenhuma tumba com o nome de Robert, e sim de “um tal Preston Niland”. “Padre, este é meu irmão também. Era tenente”, disse Frederick Niland. 

Depois de investigar, o capelão Francis L. Sampson descobriu que a tragédia era ainda maior, pois Frederick Niland havia perdido também outro irmão, Edward Niland, da Força Aérea, em maio de 1944, quando participava de uma operação de bombardeio a bordo de um B-25. Ao perceber o infortúnio da família Niland, o padre Francis L. Sampson escreveu para seus superiores e pediu que dispensassem o soldado Frederick Niland. “Sua mãe pelo menos teria um filho para consolá-la”, escreveu o religioso.

Posteriormente o Pe. Sampson foi capturado pelos alemães e passou nada menos que seis meses num campo de prisioneiros. Quando foi finalmente libertado, optou por voltar para o Front e enfrentando as batalhas finais da 2ª Guerra Mundial com sua mítica 101ª Divisão Aerotransportada.

O Padre Sam esteve ainda na Coreia. Em 1967, foi nomeado chefe dos capelães militares e, mesmo na reserva, não quis parar de atender os companheiros paraquedistas no Vietnã. Em 28 de janeiro de 1996, Deus convocou o Pe. Francis L. Sampson para desembarcar no Seu Abraço Eterno.

 

 
Pe. Sampson em uniforme de gala
 

A versão de Francis L. Sampson não bate com a do celebrado escritor Stephen Ambrose e a do filme de Spielberg. Vale sustentar que cinema não é história, e sim arte e entretenimento? É provável. A história verdadeira do soldado Ryan é menos heroica do que a do filme de Spielberg. O célebre livro de Cornelius Ryan, The Longest Day (“O Mais Longo dos Dias”) dedicado ao desembarque na Normandia, fala extensamente deste extraordinário sacerdote católico.

“O Resgate do Soldado Ryan” pode conter falhas, porque o roteirista ampliou a ficção para tornar a história mais impactante, mas continua um belo filme. Coloca-se “emoção”, uma história de família, no meio da crueza de uma guerra

Os irmãos Niland devem ser considerados, por certo, como heróis da guerra que libertou a Europa do nazismo da Alemanha e de Adolf Hitler. Eles contribuíram para que a democracia persistisse como “regime” dominante no mundo.



Imagens do Set de Filmagem e do Filme





Fonte:


https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/historia-verdadeira-do-soldado-ryan-e-menos-heroica-do-que-a-do-filme-de-spielberg-275249/

https://pt.aleteia.org/2017/09/29/quem-resgatou-o-soldado-ryan-foi-um-padre-catolico/

 

No próximo post a apresentação de um novo trabalho

Forte Abraço

Osmarjun