sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Arte imitando a Vida?

Adoro cinema, se for uma animação na tela grande então gosto ainda mais!
Nesta semana em minha cidade, na sexta-feira dia 20 de janeiro aconteceu a estréia da animação:
 "As Aventuras de Tintin" de Steven Spielberg e Peter Jackson.


Fui juntamente com minha esposa e filha assistir a animação, gostei bastante; porém logo no início a exibição de uma cena (Spielberg retrata numas das cenas iniciais, durante uma feira de antiguidades um artista pintando o astro Tintin, sendo ele o próprio Hergé "pai de Tintin" em homenagem ao criador da personagem, basta prestar um pouco de atenção e todos verão) me fez lembrar de um fato interessante e ligado a Segunda Guerra Mundial que gostaria de abordar nest post.
Para entendermos melhor toda a coisa vou apresentar-lhes uma figura real:


Léon Degrelle, o facista belga que Hitler queria como a um filho



Degrelle nasceu em junho de 1906, nas Ardenas belgas, em uma família católica. Foi educado por jesuítas e graduou-se em Direito na Universidade Católica de Lovaina. Em 1930 fundou o partido Rexista, claramente populista, e acusou os judeus de serem os grandes manipuladores
da economia belga. Paralelamente dedicou-se ao jornalismo. A Igreja Católica rompeu com Degrelle em 1936 e proibiu aos católicos de militarem em seu partido.
Ele defendeu a neutralidade de seu país e apoiou o Rei Leopoldo III durante a invasão alemã, mas, pouco depois, tomou partido das forças de ocupação. Seu partido Rexista acabou dividido e vários membros acabaram indo para a resistência. Por meio da imprensa colaboracionista, em janeiro de 1941, declarou que havia uma unidade entre o rexismo, o facismo e o nazismo - tornando pública sua admiração por Adolf Hitler.
Degrelle lutou como voluntário na frente oriental, subiu de soldado raso até patentes mais altas e foi condecorado com a Cruz do Cavaleiro com Folhas de Carvalho. Voltou à Bélgica para lutar na defesa das Ardenas. Pouco antes do final da guerra foi nomeado General da SS por Heinrich Himmler.
Ao condecorar pessoalmente o belga, Hitler teria declarado que, se tivesse um filho, gostaria que ele fosse como Degrelle.
Após a guerra refugiou-se em Copenhague, depois Oslo. Pegou um vôo para a Espanha, sua aeronave sofreu uma queda, da qual ele sobreviveu e refugiou-sedepois num mosteiro.
O General Franco recusou-se a entregá-lo aos aliados. Foi julgado a revelia na Bélgica também.
Com nome falso tornou-se empresário na Espanha aonde viveu e escapou de diversos atentados praticados pelos grupos de serviços secretos israelenses.
Durante este tempo nunca negou sua admiração por Hitler e chegou a negar o Holocausto. Escreveu diversos livros, todos proibidos na Bélgica e outros países. Morreu em Málaga, Espanha, em 1994 aos 87 anos.


Hergé, O Criador de Tintin, foi um Colaboracionista?



O famoso desenhista Hergé (Georges Prosper Remi) o pai de Tintin, foi acusado de ser possivelmente o mais famoso dos colaboracionistas belgas. As acusações são baseadas no fato de que durante a ocupação, ele continuou a trabalhar normalmente no Le Soir, um veículo de comunicações simpatizantes dos nazistas. Após a libertação da Bélgica foi detido quatro vezes sobre acusação de ser rexista.
O nazista belga Léon Degrelle declarou que o personagem Tintin fora baseado nele. Disse ter conhecido Hergé quando era um jovem jornalista de uma revista católica integralista, e que o ilustrador chegou a desenhar a capa de uma de suas obras. Hergé no entanto, afirmou que quem o inspirou para o personagem foi seu irmão, então um oficial do exército.
As histórias de Hergé também foram alvo de uma suspeita. A primeira aventura de Tintin (Tintin no país dos Sovietes) era uma denúncia da revolução russa e havia sido encomendada pelo padre rexista Norbert Wallez, que depois da guerra foi condenado a prisão.
Outros aspectos relativos ao seu colaboracionismo foram: o racismo aparente em Tintin no Congo e Tintin na América, o fato de um judeu chamado Blumenstein ser o vilão de A Estrela Misteriosa, e a história de a expedição rival de Tintin levar uma bandeira norte-americana (o que foi alterado em edições posteriores).
Com esta acusação de colaboracionista, Hergé encontrou dificuldades para ser aceito nos círculos artítiscos e jornalísticos no pós guerra.
Anos mais tarde, ele reconheceu que esteve equivocadamente fascinado pelos movimentos facistas durante a guerra.


Conclusões

Postado todo assunto, algumas fotos podem servir para provar ou não quem diz a verdade:


No alto a esquerda o rosto da personagem Tintin e seu fiel companheiro o cãozinho Milú, no alto a direita Degrelle e acima ao centro Hergé em foto mais antiga.
Se formos comparar as imagens, realmente Degrelle e Tintin se parecem bastante, mas como não temos imagens do irmão do desenhista para compararmos, nesta foto até ele, o próprio Hergé lembra um pouco a sua personagem.
Tirem suas próprias conclusões...


fonte: - Coleção 70º Aniversário da II Guerra Mundial - 1939-1945 - volume 05
- Pesquisas do próprio autor do blog



Espero que tenham apreciado este post.
Forte Abraço!
Osmarjun
  

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

German WW I Gunner - 1/16 scale - Final



Trabalho terminado há algumas semanas, agora estou atualizando com as fotos finais.
Espero que apreciem.

As duas primeiras fotos ainda são da fase de pintura e acabamento da base e cabeça:


Trabalho Finalizado:








Até o próximo post.
Forte Abraço!
Osmarjun

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

German WW I Gunner - 1/16 scale Sequência...

Atualizando meu trabalho do German Gunner WW I

Seguem algumas fotos:

 primer


 rifle e capacete

primeira demão de tinta


Logo as fotos finais
Forte Abraço!
Osmarjun

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Tamanho é Documento ou não é?



No mundo de ontem e de hoje esta pergunta também nunca teve uma
resposta que possa ser considerada definitiva.
Não serei eu ao menos que tentarei definir uma resposta neste post. O motivo deste é apenas colocar em discussão um problema que muitos modelistas acabam enfrentando sempre que decidem iniciar um trabalho. A decisão da escala com a qual se trabalhará é fundamental, principalmente quando precisamos adequar na mesma escala itens de fabricantes diferentes.
Por muitas vezes me deparei com tal problema e precisei tomar decisões das mais diversas. Neste momento estou trabalhando num Diorama e pela multiplicidade de elementos constantes do mesmo, precisei optar pela compra de materiais de fabricantes diversos. Claro que todos eles são bastante conhecidos com preços igualemnte caros e mesmo assim estou enfrentando problemas quanto a escala, mostrarei com imagens comparativas aos Amigos logo abaixo.
Meu Diorama está sendo ambientado no Deserto Africano da Líbia, onde alemães estarão as voltas com a chegada dos ingleses. Eles passarão de ocupantes a fugitivos já que Montgomery avança ao final de 1942, início de 1943 para expulsá-los da África em definitivo. Muitos perecerão.
Para compor todo trabalho pesquisei a cena, imaginei-a e depois pesquisei os materias que mais se aproximavam dela. De imediato pensei em itens em resina, pois são melhores de se trabalhar, porém como não encontrei todos eles do mesmo material, acabei juntando aos kits plásticos.
Comprei itens dos famosos Tamiya, Miniart e Masterbox dentre muitos. Resolvi começar então escolhendo as figuras e foi aí que o problema começou. Comparando os fabricantes acabei encontrando diferenças de tamanhos nas três dimensões. Precisei então optar por abrir mão de algumas para não deixar o meu Diorama com uma aparência de brinquedo infantil.
Resolvi então fotografar as diferenças e postar aqui neste momento para tentar abrir uma discussão ou ajudar aos menos experientes que eu, quando depararem-se com estes problemas que são mais comuns do que imaginamos.
Para fotografar as diferentes figuras na escala 1:35 e mostrar se estão ou não na escala correta utilzei-me de um escalímetro:

 juntas

 abaixo da escala

 próxima da escala

 pouco fora de escala

 totalmente fora da escala

 próxima da escala

 na segunda dimensão

compare duas delas

É claro que devemos levar em conta que no mundo real também existem diferenças sensíveis entre as pessoas e elas convivem harmonicamente entre si, porém na composição de um Diorama duas figuras com tais diferenças, podem dar um ar "sobrenatural" à cena.
Devemos entender que cada fabricante tem sua fôrma, feita por gente provavelmente experiente na sua ação. Mas é preciso cuidado na hora de escolher cada fabricante.
Fiquei imaginando os itens maiores destes mesmos fabricantes, como aviões, blindados e caminhões, será que obedecem as escalas corretas?
Eu resolvi usar o bom senso e troquei algumas figuras que constarão no meu trabalho, e você como iria atuar neste caso?


Até o próximo post.
Forte Abraço!
Osmarjun

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Lady Be Good

imagem ilustrativa de um Liberator


História


1942 testemunhou os dias sombrios da Segunda Guerra Mundial. Na Europa, Hitler estava em movimento e os Aliados estavam em apuros. A Grã-Bretanha sob comando do conservador Churchill estava sozinha, enquanto a América de Roosevelt mobilizava-se.
No Oriente, os alemães estavam moendo o seu caminho em direção a Moscou. No Atlântico seus submarinos eram o terror do transporte dos Aliados, e na Grã-Bretanha, suas bombas continuavam assobiando sobre o povo inglês. No Norte de África, o Oitavo Exército Britânico estava em retirada, Churchill sobreviveu a uma moção de censura no Parlamento, e com a Grã-Bretanha contra a parede, ele voou para o Norte de África para implementar um expurgo nos seus generais.
Um Bombardeiro Liberator B-24D com o novo homem escolhido para liderar o Oitavo Exército foi derrubado na estrada a caminho do Cairo, e o seu substituto foi escolhido, o General Bernard Law Montgomery. O resto já sabemos: a vitória em El Alamein. capitulação da Alemanha, e tudo foi através do Norte da África.
Churchill mais tarde diria "Antes de Alamein nunca tivemos uma vitória, depois de Alamein, nunca tivemos uma derrota."
Constantemente os Liberator B-24s foram enviados para a África do Norte, em número cada vez maiores. Um desses Libertador chegou a Soluch, na Líbia, vindo de Topeka, Kansas, USA, em 25 de março de 1943. Poucos dias depois, alguém batizou-o de "Lady Be Good".
Este nome foi dado em homenagem a um musical homônimo da Broadway de 1924.
A tripulação de nove homens todos dos Estados Unidos foi designada à este avião. Eram bons homens para os padrões da época, mas um tanto inexperientes. Juntos, eles foram destinados à sua primeira missão em 04 de abril para bombardear o Porto de Nápoles. A Lady Be Good decolou em uma tempestade de areia, dirigiu-se ao longo do Mediterrâneo, e desapareceu.
Dos 25 Liberators que formavam o grupo de ataque naquele dia, apenas o Lady não retornou. Houve um pedido de socorro vindo dele por volta alguns minutos após a meia noite.
O que houve exatamente com o Lady ninguém jamais poderá dizer, apenas existem muitas opiniões
sobre uma possível escuta de um pedido de socorro, o que se sabe ao certo é que ele não despejou suas bombas no Porto de Nápoles, mas sim no mar ao tentar um retorno.
O que temos de dados evidentes contam que durante a decolagem uma grande tempestade de areia assolou os aviões e esta poderia ter sido a causa de sua principal avaria.
Da tripulação de 9 homens apenas um permanece desaparecido até hoje.



Mistério


Os restos de Vernon Moore nunca foram encontrados, apesar de repetidas buscas na área do deserto da Líbiano . Seu desaparecimento continua sendo um mistério.
O resto dos restos mortais da tripulação foram encontrados em 1959 e 1960, quer na superfície de uma planície de cascalho ou areia no mar de areia de Calanscio. Um dos corpos foi encontrado por uma equipe de busca dos EUA, e o demais foram encontrados acidentalmente por homens da Companhia British Petroleum.
Através de uma fonte na Grã-Bretanha, Mario Martinez obteve uma fotografia e outras informações que podem ajudar a desvendar o mistério do lugar de descanso de Moore.
A família Moore foi informada e pediu alguns detalhes, mas eles optaram por permanecer em silêncio.
Em 1953 um explorador e sua esposa encontraram restos mortais na mesma rota onde outros foram encontrados que levaria a pensar que fossem de Moore, mas como precisaram enterrá-lo rapidamente, pois as leis locais assim o exigiam, tentaram identificar mais tarde, porém sem sucesso algum, que o encontro daqueles restos fossem verdadeiramente de Moore.
O mistério persiste até os dias de hoje...


Tripulação


Left to right: 1 Lt. Hatton, Pilot; 2 Lt. Robert F. Toner, Co-pilot; 2 Lt. Dp Hays, Navigator; 2 Lt. John S. Woravka, Bombardier; T/Sgt. Harold J. Ripslinger,
Aerial Engineer; T/Sgt. Robert E. LaMotte, Radio Operator; S/Sgt. Guy E. Shelley, Asst. Engineer-Gunner; S/Sgt. Vernon L. Moore, Asst. Radio Operator-Gunner; S/Sgt. Samuel E. Adams, Tail Gunner.


Pós Guerra

Em fevereiro de 1959, uma equipe de exploração da British Petroleum descobriram quase intacto o "Lady Be Good" 448 milhas a sudeste de Soluch no deserto da Líbia.
Uma investigação no local do acidente confirmou que a tripulação tinha abandonado o local depois de esgotar seu combustível.


A descoberta dos destroços por uma extensa área, indica que a tripulação deixou realmente o local da queda. Em fevereiro de 1960, quase um ano após a "Lady" reapareceu mas areias do deserto, os restos mortais de cinco tripulantes foram encontrados a 78 milhas a noroeste da queda. Estes foram os últimos vestígios em uma trilha demarcada com equipamentos pessoais deixados para trás pelos homens, que enfrentaram temperaturas de até 130 graus. Em por último mais dois tripulantes os restos dos Sgts. Ripslinger e Shelley, foram recuperados mais de 100 milhas do ponto de resgate.


mapa da região onde caiu o Liberator
e onde foram encontrados os restos mortais dos tripulantes

 


O deserto através de suas tempestades de areia, cobriram e revelaram por diversas vezes os restos do avião.
A preservação excepcional do "Lady Be Good" após 16 anos de exposição a um dos ambientes mais extremos da Terra, levaram cientistas a recolherem amostras dos destroços para estudo técnico. Em 1968, o Sr. James Walker, um engenheiro de pesquisa da McDonnell Douglas Corp, iniciou uma expedição ao local do acidente com uma equipe de resgate no deserto da Royal Air Force.


Componentes recuperados durante esta expedição, posteriormente forneceram dados inestimáveis ​​sobre a vida útil dos materiais aeroespaciais. Amostras exibidas a partir desta investigação foram doadas para a Air Space Museum Pima, (Tucson, AZ).


No Cinema

Trueblood Guerdon escreveu e em 1970 o Diretor Paul Stanley utiliza-se desta história para ambientar seu filme levando às telas "Solo Survivor 1970" (O Último Sobrevivente) vagamente baseada na real história do Lady. Um grande e famoso elenco, dentre eles William Shatner (Jornadas nas Estrelas)



Excelente filme, porém raríssimo e difícil de ser encontrado.

fontes:
http://www.376hbgva.com/aircraft/ladybegood.html

http://www.ladybegood.com/


Espero que tenham apreciado o tema abordado.

Desejo aos Amigos e Seguidores um Feliz 2012!

Até o próximo post.

Forte Abraço!

Osmarjun


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

German WW I Gunner - 1/16 scale


Iniciei a montagem desta figura em resina. Trata-se de um soldado alemão da Primeira Guerra Mundial, mais especificamente um artilheiro. Todos sabemos que a Primeira Guerra Mundial foi um evento baseado fortemente na chamada guerra de trincheira, ou seja os exércitos ao se aproximarem no front, acabavam por entrincheirar-se, independentemente das condições de terreno e clima e acabavam a partir dalí a estudar as melhores estratégias para atacar o inimigo. Na maioria das vezes a briga era na raça mesmo, ou seja, no corpo a corpo.
Não pretendo situar o meu artilheiro em alguma região ou batalha específica da Europa, apenas decidi que para dar mais realidade a foto da figura vou usar um pouco de efeito de neve para seguir a imagem.


História

Em Agosto de 1914 o complexo sistema militar alemão foi colocado sob tensão da luta armada e com adversários igualmente tão bem equipados como a si mesmos. Todo planejamento e organização dos vinte anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, mostrou-se totalmente inadequado a realidade das guerras no início do século XX e suas novas tecnologias.
A Guerra Javali em 1899, na África do Sul e a Guerra Russo-Japonesa em 1905, deveriam ter dado uma indicação do que estaria por vir. Estes dois conflitos foram ignorados ou rapidamente esquecidos.
A maioria dos planejadores militares usaram suas respectivas experiências coloniais como aulas de formação e táticas.
Nessas guerras colonias, soldados europeus altamente treinados e armados com fuzis modernos, metralhadoras e artilharia, foram usados contra rebeliões de nativos mal armados.
O resultado do seu planejamento inadequado foi o impasse da guerra de trincheira. Todos os exércitos europeus foram organizados e armados com sistemas de armas igualmente semelhantes.

foto de um combatente alemão bem parecida
com a figura em questão


fonte: http://www.worldwar1.com/sfgarmy.htm

Gostaria de desejar à todos os Amigos e Seguidores do Blog
Um Feliz Natal!
Forte Abraço!
Osmarjun

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Um Presente Inesperado do Passado

Bomba de 2 toneladas é encontrada no fundo do Rio Reno, pequena cidade alemã deverá ser evacuada!
- 45.000 moradores deverãos ser evacuados
- 7 Casas para pessoas idosas, dois Hospitais e uma Prisão foram evacuadas
- Maior evacuação na Alemanha no pós guerra


contrução do bloqueio com sacos de areia

O texto acima foi publicado em manchete nos maiores orgãos de imprensa da Alemanha, da Europa e quase todo mundo no dia 14/12/2011
Isso mesmo, semana passada este texto percorreu os jornais e demais orgãos de imprensa mundiais.
A cidade é Koblenz, pequena localidade da Alemanha onde metade da população local recebeu ordens para abandonar provisóriamente a cidade até a bomba de 2 toneladas
" Blockbuster " da RAF (Royal Air Force).






A bomba de 10 pés de comprimento, foi descoberta no fundo do Rio Reno que corta a cidade, devido ao maior período de seca já enfrentado pelo rio em toda sua história.
A evacuação, a maior da história da Alemanha no pós guerra, será efetuada por frotas de ônibus e mais de 1.000 voluntários, ajudando a polícia e os bombeiros.
Tecnicamente falando, está sendo construído uma represa em torno da bomba (que tem sob ela apenas 16 centímetros de água) com sacos de areia.
O plano depois disso é drenar toda água ao redor da bomba para se chegar ao detonador, estima-se que várias horas serão necessárias para torná-la desarmada.
Outras quatro bombas que não explodiram, já foram igualmente encontradas sob as águas do Reno devido ao seu baixíssimo nível de água.
A polícia interditou uma rodovia e uma estrada de ferro em Rhein bei Valendar perto de Koblenz, para que três bombas de fumaça encontradas fossem detonadas.


História

A bomba "Blockbusters" da RAF ganhou este apelido dado pela imprensa durante a Segunda Guerra Mundial, pela sua capacidade em destruir bloco inteiros de pedra.
Elas normalmente pesavam 4.000, 8.000 e 12.000 libras, contendo geralmente 50% de explosivos em seu interior.

Blockbuster aguardando para ser colocada no bombardeiro aliado

Seu uso principal era para causar danos em edifícios, para que posteriormente as pequenas bombas explosivas/incendiárias fizessem o trabalho complementar.
Em 1943 foram utilizadas 25.000 delas, subindo para 38.000 em 1944, para depois retornar aos mesmos 25.000 em 1945.
A altura segura para ser lançada uma "Blockbuster" de 4.000 libras era de 5.000 pés de altura para que o avião que a lançasse não fosse pego pela explosão da mesma.
Koblenz foi um importante centro de operações alemão durante a Segunda Guerra Mundial tendo sido atingido por muitos ataques aéreos dos aliados naquele período.
A cidade tinha indústria pesada que fabricava rolamentos de esfera e era também o lar do Grupo de Exércitos B, que supervisionou a invasão da França.
Mais tarde a cidade foi o centro de operações de defesa das forças alemãs na sequência do Dia D, tendo sido destruída em 87% após mais de duas dezenas de raids aéreos.


A bela e pacata Koblenz as margens do Rio Reno na Alemanha

fonte: "Mailonline News"
Associated Newspapers Ltd

Até o próximo post.
Forte Abraço!
Osmarjun