sábado, 24 de abril de 2010

Guerra Civil Americana 2 - A Figura

A Figura



Fabricada em resina de boa qualidade, deu muito pouco trabalho para ser finalizada. Trata-se de um soldado "Yankee" bastante detalhado. Acrescentei a bandoleira na espingarda e mais algum musgo ao chão. O demais detalhes no trabalho foram obtidos tentando manter a aproximação dos tons de pintura aos mais naturais possíveis. Espero que apreciem!









Forte Abraço e até o próximo post!


Osmarjun

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Guerra Civil Americana 1 - Pesquisa



Nem só de Primeira e Segunda Guerras vive o coração do modelista!


A Guerra de Secessão (também conhecida como Guerra Civil Americana) foi uma guerra civil ocorrida nos Estados Unidos da América entre 1861 e 1865. Foi o conflito que causou mais mortes de norte-americanos, num total de estimado em 970 mil pessoas - dos quais 618 mil eram soldados - cerca de 3% da população americana à época. As causas da guerra civil, seu desfecho, e mesmo os próprios nomes da guerra, são motivos de controvérsia e debate até os dias de hoje.

A Guerra de Secessão consistiu na luta entre 11 Estados Confederados do Sul latifundiário, aristocrata e defensor da escravidão, contra os Estados do Norte industrializados, onde a escravidão tinha um peso econômico bem menor do que no Sul. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial: enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado interno e do estabelecimento de barreiras proteccionistas, o crescimento Sulista era baseado precisamente no oposto, ou seja: o liberalismo economico que abria todo o mundo às agro-exportações e com mão-de-obra escrava (de origem africana) como base da produção.

Ao longo das primeiras décadas do século XIX, a imigração em massa e intensa industrialização fizeram com que o poderio do Norte crescesse economicamente e ampliasse politicamente sua participação no governo. Grandes tensões políticas e sociais desenvolveram-se entre o Norte e o Sul. Em 1860, Abraham Lincoln, um republicano contra a escravidão, venceu as eleições presidenciais americanas. Ao assumir o posto de presidente, cognominou os Estados Unidos de "Casa Dividida".


Em 1861, ano do início da guerra, o país possuía 19 estados livres, onde a escravidão era proibida, e 15 estados onde a escravidão era permitida. Em 4 de Março, antes que Lincoln assumisse o posto de presidente, 11 Estados escravagistas declararam secessão da União, e criaram um novo país, os Estados Confederados da América. A guerra começou quando forças confederadas atacaram o Fort Sumter, um posto militar americano na Carolina do Sul, em 12 de Abril de 1861, e terminaria somente em 28 de Junho de 1865, com a rendição das últimas tropas remanescentes da Confederação.
No próximo post a figura do Soldado
aguardem...

fonte: pesquisas do autor do blog em livros e Wikipédia

sábado, 10 de abril de 2010

William Joyce "Lord Haw Haw"

William Joyce

O terceiro e último dos abordados no tema propagandistas em rádio na Segunda Guerra Mundial neste blog, é o americano nascido William Joyce, que era simpático à causa nazista. Ele possuía um passaporte britânico, e fugiu para a Alemanha quando a guerra eclodiu em 1939. Lá transmitiu propaganda na rádio alemã, utilizando o nome de "Lord Haw Haw", suas sessões de rádio foram ouvidas na Inglaterra, mas realmente não causou grande impacto.
Em 1940, quando o cruzador pesado australiano HMAS Australia, tínha acabado de chegar a Liverpool para entrar na doca para reparar danos sofridos durante o ataque aliado abortivo em Dakar na África Ocidental, foi ancorado no cais Liver Building conhecido por suas duas réplicas de Aves de Pedra (Liver Bird).
Naquela noite, em seu programa da rádio de Berlim, Lord Haw Haw anunciou: "Estamos conscientes de que HMAS Austrália está ancorado em Liverpool. Esta noite nossos bombardeiros farão essas aves voarem!"
Durante três noites consecutivas, em Dezembro, a cidade de Liverpool foi submetida a bombardeios realmente intensos, a profética transmissão de William Joyce estava quase cumprida, mas não completamente. Essas aves de pedra permaneceram intactas em seu poleiro alto no topo do Edifício Liver, e não sofreram abalos.


Após a guerra, Joyce foi julgado por traição, condenado e enforcado.



Encerro aqui estas três histórias dos propagandistas das rádios do Eixo, todos nascidos americanos, e trabalhando para o inimigo, foram julgados, condenados e pagaram seu preço.

fonte
(fotos e textos)
Pesquisas do autor deste blog, sites e livros especializados

Mildred Gillars ou "Axis Sally"

foto de reconstituição

Mildred Gillars, conhecida como "Axis Sally", natural do Main em Portland. Ela estava estudando música no Hunter College, na Alemanha em 1930 e se apaixonou por seu professor. Mais tarde, alistou-se para programas de propaganda alemã em uma rádio de Berlim. Após a guerra ela foi trazida de volta para os EUA onde, em 1949, foi considerada culpada de traição por uma transmissão feita pouco antes da invasão aliada da Europa. Julgada, foi condenada a 30 anos de prisão, foi libertada em 1962. Até sua morte em 1988, trabalhou como professora de música numa escola para meninas católicas em Columbus, Ohio.
Ela tinha uma voz muito sexy e um excelente conhecimento da música popular norte-americana que eram executadas alternando com relatórios lidos de forma a tentar baixar o moral das tropas, prinicpalmente americanas no teatro Europeu.

Axis Sally

Abaixo um texto seu durante uma locução:

"Bom Dia Yankees. Esta é a Axis Sally com as músicas que você gosta de ouvir e uma calorosa recepção da rádio de Berlim. Constato que o 461 é rota esta manhã para Linz, onde irá receber uma recepção calorosa. A propósito sargento Robert Smith, lembra-se do Bill Jones, o cara com o chamativo conversível, que sempre teve um olho para a sua esposa Annabelle. Bem, eles têm sido vistos juntos com frequência ao longo dos últimos meses e na semana passada ele foi morar com ela. Vamos fazer uma pausa aqui e ouvir algumas de Glen Miller"


Mildred Gillars presa

fonte
(texto e fotos) :
Pesquisas do autor deste blog em sites e livros

A Rosa de Tóquio (Tokio´s Rose)

O Rádio como instrumento de terror

Durante a guerra, o rádio teve papel fundamental nas ações com fins de disseminar o terrorismo entre as tropas inimigas. Nesse campo os japoneses foram campeões, espalhando mensagens, que visavam incentivar seus soldados e ao mesmo tempo abater o moral das tropas do principal inimigo, no caso os norte-americanos.
Uma das mais famosas figuras deste período foi a dona de uma vóz bastante sensual que trasmitia mensagens em inglês para tentar abater o moral das tropas americanas no Pacífico que ficou conhecida pelos soldados como a "Rosa de Tóquio".

Ficção ou realidade? Quem foi a famosa Rosa de Tóquio?


Ela realmente existiu!

Iva Ikuko Togui

“A vóz sensual do Pacífico”

Nasceu em Los Angeles em 4 de julho de 1916, filha de imigrantes japoneses, donos de um supermercado. Formou-se na Universidade da Califórnia, Los Angeles em 1940, com licenciatura em zoologia, na esperança de se tornar médica. No verão de 1941, visitou uma tia doente em Tóquio, a pedido de sua mãe. Como deixou os EUA rapidamente para esta viagem, não houve tempo suficiente para o Departamento de Estado emitir o seu passaporte, na realidade ela carregava um Certificado de Identificação, que supostamente seria suficiente para permitir que voltasse aos EUA oportunamente. Tentou retornar em novembro de 1941, mas foi recusada, as autoridades americanas afirmavam não existir provas que Iva era de fato uma cidadã americana.
Quando a guerra foi declarada entre os EUA e o Japão no dia 7 de dezembro de 1941 após o infame ataque japonês a Pearl Harbor, foi presa no Japão. Depois tentou aumentar sua renda com um trabalho em rádio por lá.
Fez tradução e eventualmente algumas transmissões de rádio. Seu trabalho foi classificado como propaganda japonesa, e incluiu também a reprodução de músicas populares para as tropas de combate dos Estados Unidos no teatro do Pacífico. Ela se tornou conhecida como a Rosa de Tóquio (Tokyo´s Rose).
Em 1942, obteve um emprego na Agência de notícias Japão Domei, monitorando transmissões militares americanas e no final de 1943, ela tornou-se locutora e discotecária para transmissões de propaganda na Rádio de Tóquio e algumas gravações musicais em inglês no programa "Zero Hora".
Continuou a trabalhar para a Rádio de Tóquio em 1945, casou-se com Felipe D'Aquino, funcionário da Agência Domei de Notícias que tinha cidadania portuguesa, mas de ascendência japonesa.




Quando a guerra terminou em entrevistas a repórteres americanos admitiu ser ela a dona da voz da Rosa de Tóquio. Evidentemente não presumiu que sua grande notoriedade seria levada em conta pelos militares americanos, imaginou apenas que sua história intrigante embelezaria sua biografia ante aos leitores da América nos artigos publicados nas revistas mais lidas na época.
Mais tarde ela negaria ter sido a Rosa de Tóquio.
Como conseqüência desta publicidade foi detida, interrogada e sentenciada pelas autoridades de ocupação.




Iva foi julgada e condenada por traição, com sentença de 10 anos de prisão, cumpriu seis anos e dois meses no Reformatório Federal para Mulheres Aderson em West Virginia. Nesta mesma prisão cumpriu sua sentença também pelo mesmo motivo a americana Mildred Gillars (história no próximo post). Seu marido Felipe após sua condenação voltou para o Japão e nunca mais foi visto por ela.
Depois de libertada viveu tranquilamente em Chicago, cuidando de uma loja de presentes da família. Em 19 de janeiro de 1977, ela foi perdoada, sem comentários, pelo presidente Gerald Ford em seu último dia no cargo, restaurando a sua cidadania.

Abaixo seu obituário:

“ Morre Americana conhecida como Rosa de Tóquio"
Por Richard Goldstein The New York Times
Publicado em: 27 de setembro de 2006

Iva Toguri D'Aquino, nipo-americana acusada de traição em 1949 por propaganda de radiodifusão do Japão para militares dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial como a sedutora, mas sinistra Rosa de Tóquio (Tokyo´s Rose) morreu terça-feira 26 de setembro em Chicago. Ela tinha 90 anos. Sua morte deu-se em um hospital de Chicago, foi confirmada por um sobrinho, William Toguri, que disse apenas que ela morreu de causas naturais.
Tokyo´s Rose era uma figura mítica. Uma pessoa de origem obscura, que foi apresentada pelos militares americanos como uma das doze
mulheres que transmitiram para a Rádio de Tóquio, dizendo aos soldados, marinheiros e fuzileiros navais americanos no Pacífico que sua causa era perdida e que voltassem para casa pois suas namoradas e esposas os estavam traindo na América enquanto eles combatiam.


Bombadeiros americanos que lançaram suas bombas sobre Tóquio em resposta aos ataques a Pearl Harbor levavam pinturas que faziam menção a Rosa de Tóquio



Em 1949 quando a Rosa de Tóquio foi a julgamento, outros cinco norte-americanos tinham sido condenados por traição em ações na guerra, quatro por transmissões de rádio para os Alemães, notadamente uma das mais conhecidas foi Milldred Gillars (próximo post), conhecida como Axis Sally.

fonte
(textos e fotos)

Pesquisas do autor deste blog, e outros sites e blogs da internet

Diorama - US 10th Mountain - Montagem 5

Processo de finalização do trabalho

Após a pintura, detalhamento (vegetação feita de musgo e sisal) e envelhecimento da montanha e do processo contínuo de acabamento das figuras, comecei a estudar o posicionamento delas no Diorama.
Neste momento eu já havia optado pela mudança do conjunto, diferente do sugerido pelo fabricante. Notei que uma das figuras tinha as mãos juntas formando uma abertura para segurar seu rifle, o que possibilitaria o seu uso de outra forma sem precisar realizar alterarações que pudessem comprometer a estrutura da mesma, que seria perigoso, pois as figuras são de material plástico.
Imaginei que a cena de uma das figuras escalando a montanha seria de um impacto melhor.
O kit remetia apenas para soldados rodeando um companheiro sentado ferido.
Para tanto improvisei com barbante algo que parecesse com uma corda e a idéia de utilizar a figura ajoelhada dando suporte para aquele que faria o rapel.
Comprei numa loja de artigos para pesca um anzol de tripla ação e envelheci-o. Acredito que consegui passar a idéia pretendida. As fotos abaixo ilustram minhas explicações.



Encerro aqui estas explicações de como trabalhei este Dio. Nos posts anteriores você verá todo processo e as fotos dele finalizado.
Espero ter sido didático, qualquer dúvida entre em contato.
No próximo post, um pouco de História.
Até lá!

domingo, 4 de abril de 2010

Diorama - US 10th Mountain - Montagem 4

FIGURAS

Com a montanha praticamente definida e esperando a aplicação das tintas, comecei o trabalho de montagem das figuras, abaixo estão duas fotos de momentos diferentes, onde aparecem a fase de colagem e depois já com a aplicação das cores iniciais.